A história por trás de cada um dos rótulos da Cervejaria Santista.
A Cervejaria Santista nasce com o desejo de resgatar a cultura e a história da principal cidade da Baixada Santista, entregando um pouco desse legado a cada gole de nossos produtos. Uma cervejaria que vai te contar um pouco da extraordinária história da cidade mais populosa e mais importante economicamente da Baixada Santista.
Cidade de Santos
Premium Lager
Terceira cidade mais antiga do Brasil (1546), Santos cultivou muito mais do que história. A terra fundada por Braz Cubas se tornou sinônimo de pioneirismo, vanguardismo e protagonismo em várias questões. Santos foi uma das primeiras localidades a produzir açúcar, a criar um hospital e um porto. Foi porta de entrada para as explorações do interior brasileiro e referência para a navegação no Atlântico Sul. Em razão disso, foi invadida por piratas e criou o primeiro sistema de fortificações do litoral brasileiro. Seu porto, o maior da América Latina, foi e ainda é simbólico para o escoamento da produção agrícola e industrial desde o século 16, assim como para a chegada de quase todos os imigrantes que vieram ao Brasil "fazer a América".
Jardins da Orla
Session IPA
Cartão postal da cidade, os jardins da orla de Santos figuram no famoso Guiness Book of Records como o maior em extensão de praia de todo o mundo. É um verdadeiro orgulho local, nascido da luta de um grande poeta santista, Vicente de Carvalho que, diante da especulação do uso da faixa de areia para construção de edificações, escreveu em 1921, uma "carta aberta ao presidente da República" (Epitácio Pessoa), pedindo-lhe que o aforamento fosse dado ao município, que assim conservaria esta joia rara com vista ao mar que trouxera a civilização portuguesa ao Brasil.
Praça da Independência
American IPA
Símbolo que exalta o maior dos santistas, José Bonifácio de Andrada e Silva, e palco de praticamente todas as manifestações festivas, culturais, esportivas e políticas da cidade, o espaço nasceu como uma ideia para celebrar os 100 anos da Independência do Brasil, que teve em Bonifácio um dos seus grandes articuladores. A obra, porém, acabou contemplando seus irmãos, Martim Francisco e Antônio Carlos, figuras que também se notabilizaram pela ideia e luta por um Brasil livre e soberano.
Outeiro de Santa Catarina
Catharina Sour
Os remanescentes do famoso Outeiro de Santa Catarina representam o marco zero da civilização santista. Por cima das rochas sobreviventes do famoso morrinho dos tempos coloniais, está a casa acastelada construída no final do Século 19 pelo médico italiano João Éboli, hoje ocupada pela Fundação Arquivo e Memória de Santos. O Outeiro de Santa Catarina recebeu esse nome em razão da construção, em 1540, de uma capela consagrada à Santa Catarina de Alexandria, cuja imagem sacra existe até hoje e é considerado o objeto mais antigo da história de Santos ainda preservado (ela está no Museu de Arte Sacra de Santos).
Palácio José Bonifácio
American Pale Ale
Santos, 26 de janeiro de 1939. Os ares eram de júbilo na cidade portuária e praiana. A massa festiva tomava conta das ruas no entorno da nova Praça Mauá, onde, do lado voltado ao sol nascente, erguera-se um majestoso prédio, que iria abrigar a sede da municipalidade e a Câmara Municipal. A manhã daquela quinta-feira marcava a data do 100º aniversário da elevação de Santos à categoria de cidade. Era chegado finalmente o dia em que era materializado o velho sonho da “casa própria”, o local que acolheria, em definitivo, de forma justa e à altura de sua importância, os poderes executivo e legislativo locais.
Estação Valongo
Stout
Considerada a mais antiga plataforma ferroviária do Estado de São Paulo, aberta em 1867, a Estação do Valongo é um tesouro arquitetônico, por suas características inglesas típicas do período Vitoriano (Rainha Vitória - 1837/1901), tido como um dos reinados mais firmes e potentes da história britânica. A estação de Santos é parte de um dos maiores projetos de engenharia realizados no Brasil no Século 19, que inclui também a Estação da Luz, em São Paulo. Esta é uma história que tem início em 1839, quando é apresentado o primeiro projeto ferroviário para ligar a zona cafeeira ao Porto de Santos. Uma curiosidade é que este projeto foi avaliado por Robert Stephenson, filho de George Stephenson, inventor da primeira locomotiva a vapor e construtor da linha férrea entre Manchester e Liverpool, precursora de todas as estradas de ferro do mundo.
José Menino
Witbier
Imagine-se em um cenário bucólico, sentado à beira-mar, à frente de uma pequena casa de paredes de taipa e telhado de palha, rodeada por laranjeiras, limoeiros e limeiras, observando, da cadeira, as múltiplas cores em tons laranjas e azuis que o pôr-do-sol proporcionava. À vista dos olhos, em primeiro plano, compondo o belo quadro, a singela ilha Urubuqueçaba com suas frondosas árvores e, ao longe, o vai-e-vem cadenciado dos poucos veleiros que transitavam entre o Porto de Santos e outros cantos do mundo. E, principalmente, à mão, um copo da mais refrescante cerveja, a única capaz de aliviar com suntuosidade mais um dia de labuta.
Macuco
Weiss
Primeiro bairro essencialmente operário de uma cidade que pulsava trabalho no final do Século 19, em função do Porto, o Macuco reúne tradição e simplicidade. Antes de ser habitado, o lugar abrigava um enorme charco onde pássaros da espécie “macucos” passeavam para reprodução. O bairro teve o privilégio de ter abrigado a primeira atração turística da história de Santos, o famoso “Vulcão do Macuco”, que atraiu gente de todos os lados do Estado de São Paulo.
Mosteiro São Bento
Irish Red Ale
Durante a primeira metade do século XVII a Ordem de São Bento estava em expansão no Brasil. Santos era a principal saída da região e seria conveniente que a Ordem aqui se estabelecesse, servindo o Mosteiro de moradia para os monges, e de hospedaria para sacerdotes que estavam de passagem.
Teatro Guarany
Saison
Primeiro edifício construído para fins teatrais em Santos, foi inaugurado em dezembro de 1882 e destruído por um incêndio em 1981, que poupou apenas as paredes externas. Reconstruído e entregue em 2008, tem interior moderno e a fachada de inspiração neoclássica do projeto original. Destaque para as pinturas de Paulo Von Poser no teto e no foyer do segundo piso. No prédio, funcionam a Escola de Artes Cênicas Wilson Geraldo e a sala de espetáculo Carlos Alberto Soffredini, que homenageiam, respectivamente, o ator e o dramaturgo santistas - ambos foram também diretores de teatro.
Monte Serrat
NEIPA
Monte Serrat ou Morro de São Jerônimo, o morro mais alto de Santos. No Monte Serrat há um bondinho que usa o sistema funicular, isto é, enquanto um sobe o outro desce. O acesso pode ser feito também através de uma escadaria com 402 degraus, que possui 14 nichos com representação da Via Sacra. A igreja, construída no alto do monte, remonta a 1603 e foi erguida a pedido de dom Francisco de Sousa, governador-geral do Brasil de 1599 a 1605. Situado a 157 m de altitude, possibilita uma visão de 360º de toda a cidade. É um marco no coração de Santos. Também possui em seu topo um Santuário de Nossa Senhora do Monte Serrat (padroeira de Santos, festejada no dia 8 de setembro).
Chafariz da Coroação
Chope de Vinho
Um dos fatos mais curiosos e bucólicos da história de Santos se deu em 1846, quando da primeira visita do Imperador D. Pedro II à cidade, quando ele tinha pouco mais de vinte anos de idade. Ele e sua esposa, a imperatriz Tereza Cristina, estavam empreendendo a primeira viagem imperial pelo Brasil, às províncias do sul (Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo). Quando voltava de Desterro (atual Florianópolis), a comitiva passou pela cidade santista, causando um verdadeiro furor entre os habitantes, que estavam em êxtase pela visita imperial.